Forte e Museu do Defensor Perpétuo

Localizado no afloramento rochoso chamado Morro da Vila Velha que separa as praias do Pontal e do Jabaquara, O Forte Defensor Perpétuo foi concluído em 1703, nos arredores da antiga Vila de São Roque, primeiro núcleo de povoamento de Paraty, datado pelos históriadores como sendo de 1630. O local também é conhecido como Ponta da Defesa.

Com seu interior autêntico preservado, lá se preservam 3 áreas distintas:

– A Casa do Comandante
– A Ala do Quartel da Tropa com as enxovias ao centro
– E o Quartel dos Inferiores, onde residiam cabos e sargentos

Em sua área externa é possível encontrar a Casa da Pólvora e a praça de armas, com seus canhões. O forte perdeu importância estratégica no declínio do ciclo do ouro, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual – uma homenagem ao Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, Dom Pedro I.

Fazem parte de seu acervo os caldeirões (ou tachas) usados para produção de açucar, com a inscrição “Low Moor” fabricadas em Bradford, no norte da Inglaterra a partir de 1789, e outras peças originárias das fazendas na região de Paraty-Mirim, como o tronco de escravos e tambores de jongo utilizados no período do Brasil Colônia.

Atualmente exibe a exposição “O Modo de Fazer”, que registra o processo de produção artesanal de canoas, velas, remos, covos, rabpecas, tipitis e miniaturas em Paraty.

Além disso, possui peças autênticas como os canhões do tipo padrão “12 tiros”, que alcançavam 2 mil metros de distância com seus tiros.

Os canhões com a sigla “GR” ou com uma flecha gravada, provavelmente foram fabricados em 1739. O canhão que contém a letra “P” foi provavelmente projetado pelo governo português, e foi fabricado na Escócia em 1796, pela empresa Carron, pioneira no mercado e ainda atuante no mercado.

Do forte, avista-se um bom pedaço da baía de Paraty: Do caminho que lhe dá acesso tem-se uma ótima visão do centro histórico e do Cais de Turismo, e da sua parte traseira é possível ver a praia do Jabaquara.

Uma trilha leva os visitantes até o rochedo em frente ao mar, e dali, para os mais corajosos, há trilhas que levam para a “banheira”, uma sequência de pedras altas que permitem que se salte ao mar, mas apenas na maré certa e local ideal. Recomendamos que não siga estas trilhas sem um guia local, pois há locais altos e de difícil acesso neste percurso.

O forte é o lugar ideal para casais trocarem confidências, amigos baterem um papo descontraído e fotógrafos realizarem belas imagens, sempre imersos em muita cultura e história!

 

 

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Museu Forte do Defensor Perpétuo

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Museu Forte do Defensor Perpétuo -23.211809, -44.711630 Forte do Defensor Perpétuo

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Guido Nietmann

Há 11 anos morando em Paraty, Guido Nietmann é fotógrafo, artista visual, curador, organizador de eventos e webmaster. Em parceria com a fotógrafa Roberta Pisco, criou a Fotos Incríveis, empresa especializada em fotografia comercial, o Fotoclube Paraty e também é o responsável pela criação do Projeto Eu Amo Paraty. Guido também é um dos criadores do Festival FocoOFF, que expôs o trabalho de mais de 150 artistas em sua última edição. Apaixonado por Paraty, ama retratar as pessoas e as belezas da cidade, e seu cantinho preferido é a praça da Igreja de Santa Rita! Seu trabalho pode ser encontrado no livro Paraty e Ilha Grande, no livro Paraty - Cidade da Gente e em muitas outras publicações, banners, posters e exposições. Guido também é autor do Livro Lotado!! - Os Segredos das Pousadas de Sucesso Contato e mais informações: www.fotosincriveis.com.br