Centro Histórico de Paraty

O centro histórico de Paraty é um dos conjuntos arquitetônicos coloniais mais preservados do Brasil e é Patrimônio Mundial da UNESCO. Suas construções datam dos séculos XVII e XVIII e refletem a prosperidade da cidade durante o ciclo do ouro e do café. O local possui uma arquitetura colonial impecável, com ruas fechadas para o trânsito de veículos, calçamento original de pedras, igrejas históricas e casarões que se destacam pela preservação e beleza.

O que tem lá:

No centro histórico de Paraty, cada rua guarda um tesouro cultural. As igrejas coloniais, como a Igreja de Santa Rita, são pontos turísticos imperdíveis; esta, inclusive, abriga o Museu de Arte Sacra. Outros destaques incluem a Praça da Matriz, rodeada por casarões coloniais que hoje abrigam charmosos cafés, bares e restaurantes. A Casa da Cultura oferece exposições permanentes e eventos voltados à preservação cultural. As ruas estreitas estão repletas de ateliês de artistas locais, lojas de artesanato e cachaçarias tradicionais, onde é possível degustar a famosa cachaça de Paraty. Em determinadas épocas do ano, o centro sedia eventos como a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e o Festival da Cachaça, que atraem visitantes de todo o país.

Como chegar:

Para chegar ao centro histórico de Paraty, vindo de cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro, o acesso é pela Rodovia Rio-Santos (BR-101). De ônibus, várias empresas fazem o trajeto até a cidade. Chegando em Paraty, o centro histórico fica a uma curta caminhada do terminal rodoviário. Vale lembrar que as ruas do centro são fechadas para veículos, então é preciso estacionar nas áreas de estacionamento ao redor e explorar o local a pé.

O que levar:

Para visitar o centro histórico de Paraty, recomenda-se levar calçados confortáveis devido ao calçamento irregular de pedras. Chapéu, protetor solar e garrafa de água são essenciais, principalmente em dias ensolarados. Se pretende visitar igrejas, uma vestimenta adequada é recomendada. Não se esqueça de uma câmera ou celular com bastante espaço para fotos, pois cada canto é um registro fotográfico em potencial.

Curiosidades:

• As ruas do centro histórico alagam durante a maré alta, um fenômeno que ajuda a “lavar” as pedras das ruas.
• A fachada da Casa dos Abacaxis, na Rua Cel. José Luiz, possui símbolos maçônicos e detalhes de abacaxi em ferro.
• A Igreja de Santa Rita tem uma entrada rebaixada para que a água da chuva lave os pés dos visitantes antes de entrarem.
• Muitas das casas têm várias portas, um indício de que eram usadas como estabelecimentos comerciais.
• O branco das paredes das casas é feito de cal, um método de pintura tradicional e sustentável.
• Paraty foi um dos principais portos do Brasil durante o ciclo do ouro.
• O calçamento das ruas é feito com pedras chamadas “pé-de-moleque”.
• Desde 2019, Paraty é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO pela cultura e biodiversidade.
• A Praça da Matriz, maior praça do centro histórico, é cercada por alguns dos melhores bares e restaurantes da cidade.
• Paraty é famosa por sua cachaça artesanal, e o Festival da Cachaça é um dos eventos mais aguardados.